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Depois dos Despejos.

 

Parque Nacional do Iguaçú
está ameaçado

 

A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvahem e Educação Ambiental, localizada à Rua Guttemberg 345, Batel, Curitibam está realizando um abaixo assinado pela internet para salvar o Parque Nacional do Iguaçú, localizado no extremo sudoeste do Paraná, fronteira com a Argentina.
Um dos mais importantes parques brasileiros, com 185 mil hectares, ele abriga, além das Cataratas do Iguaçú, grande área contínua da floresta subtropical. Essa Floresta já cobriu largas extensões do território brasileiro, do oeste da Argentina a parte do Paraguai.
Anualmente no sul do Brasil, praticamente desapareceu, sendo seu remanescente mais significativo o Parque Nacional do Iguaçú. Considerado Patrimônio Natural de Humanidade pela UNESCO, o parque abriga acossistemas ainda não pesquisados, espécies de fauna e da flora sob risco de extinção, bacias hidrogáficas integralmente protegidas e uma paisagem inigualável.
No ano em que completa 60 anos de criação, o Parque Nacional do Iguaçú enfrenta mais uma ameaça: a Estrada de Colono. Rasgo de 10 Km aberto pelas comunidades agrícolas dos municípios limítrofes que impiedosamente dividiu a área do Parque em duas. Ainda atreladas às práticas colonizadoras, essas comunidades vêen na floresta preservada um obstáculo à expansão agrícola.
Lideradas por políticos sem nenhuma responsabilidade com o patrimônio natural e com o futuro, essas comunidades invadiram o parque e reabriram a estrada, fechada há anos por recomendação técnico-científica e determinação judicial, para fazer um atalho entre duas cidades.
A invasão baseia-se na falácia de que o fechamento da estrada acarretará em enormes prejuízos econômicos para os municípios. Laudos de professores da Universidade Federal do Paraná, por sua vez, provam tecnicamente a inveracidade desse argumento.
A divisão do Parque e o tránsito de automóveis no seu interior provocam danos ambientais irreparáveis, tais como a morte de animais por atropelamento na estrada, a caça e a estracão do volume de água, de intensidade da luz, contato com microorganismos estranhos, contaminação do ambiente por agrotóxico e chumbo de gfasolina.
A Estrada do Colono demonstra a indiferença do governo brasileiro com seus parques e áreas protegidas. Enquanto a Justiça determinou o seu imediato fechamento e a UNESCO exigiu providências imediatas ameaçando inclusive retirar o título de Patrimônio da Humanidade, os governantes têm sido omissos, mais preocupados com as próximas eleições do que com as gerações futuras, mais temorosos com danos nas urnas do que com os ambientais.
Segundo as entidades que apoiam essa iniciativa –com destaque para o Fórum Pro-Conservação da Naturaleza no Paraná, Rede Pró-Unidades de Conservação, Coalizão Rios Vivos, Rede de ONGs da Mata Atlântica, Greenpeace e WWF (Fundo Mundial para a Nasturaleza)– para interromper esse processo de destruição do Parque Nacional do Iguaçú basta uma decisão do Presidente Fernando Henrique Cardoso: Fevhar a Estrada do Colono.



Depois
dos Despejos

Assim que horror do despejo
passo uma lebre se
deteve entre a erva e a terra morena
e recitour sua oração oa arco-íris
através da fumaça que crescia;
impossível de dizer...
Oh! asw sementes preciosas que
estevam escondidas,
-os brotos que comçavam a espiar:
o povo quer se raiz!
Na água berrenta do medo a cuia da
mão lavou a alma de esperança
a arrastaram-se as lonas pela terr
extensa, que aceitou como
carinhos : a terra quer ser raiz.
O sangue correu, porém, desde o 
Palácio, - nos matadouros de 
gente e circos da intolerência,
onde o selo de Deus empalidece 
as jalenas.
O sangue e o leite correram,
coalhando-se.
Do pequeno barraco, sob estrelas
gotejantes de orvalho,
as crianças de luto contemplaran o 
olho rarefeito do fuzil.
Um tiro cinciu a noite, -e na curva
o menino girou os braços,
compreendido pelos cataventos
e os galos dos chaminés de toda
parte, sob o estrondo da guerra.
Celebrou-se a missa com sangue de
sem-terra. Mais uma vez.
Desde então, a Lua ouve
o choro incontido daqueles que não
dormen.
desde então, a Palavra se escora no
ódio et o poema rebenta
na casa dos trovões.
Depois...Margarida me diz que a 
primavera chegou!
Surda, a terra recebe a chuva. De 
água. De esperança.
("Quem diz terra acredita na chuva!")
pois assim se dissipam os algozes
do polvo.
Oh! as sementes preciosas se enterrando. 
As flores memores em
acordes de liberdade!
Sob a lona, a mulher aviva sua brasa
com um sopro.
O dia secude a noite em fúria,
mas trazemos no corpo as sementes 
da tempestade e mãos
ensangüentadas de esperança.

 



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